Ao chegar
ao pequeno e simples templo, próximo ao Aeroporto Tom Jobim, o pastor indiano
acompanhado de sua esposa Diva, não ousaram pisar no altar sem tirar os
sapatos. Fizeram isso porque tinham em mente a experiência de Moisés,
obedecendo á voz do Senhor, narrada em Êxodo 3:2 – Tirar as sandálias, porque o
lugar onde pisava era Santo, após ver a Sarça que ardia no fogo sem se consumir.
Tinha
certeza, aqueles irmãos indianos, que altar e lugar sagrado.
Está
chegando outubro, mês das eleições, onde muitos pastores vão transformar o
púlpito em palanque. Porém as ovelhas do rebanho do Sumo Pastor não habitam em
currais eleitorais, pois preferem a liberdade dos campos verdejantes,
observadas, tratadas e respeitadas por bons pastores.
Até as
eleições, muitos candidatos vestiram capas de ovelha, inclusive com discursos
que falam de valorização da família, subiram ao altar, pediram votos e depois
de uma mentirosa: “Paz do Senhor” vão embora, na certeza de que conquistaram o
voto dos evangélicos.
Porém, o
altar não é lugar de promoção de atos sem conexão com a Palavra Bíblica.
Campanha política no mesmo lugar do sermão é como água e azeite – não podem se
misturar. Afinal de contas: o nosso Deus merece respeito!
BARUCK HÁ
SHEM! - Sergio Cunha é Jornalista e presidente do Conselho de Pastores e Líderes
Evangélicos de Tamoios.
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