quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Fanático, eu?

  Há muito tempo não era chamado de fanático. Porém, esta semana ao conversar com um grupo de amigos do trabalho, que juntamente com minha família, estávamos nas noites de Terça a Domingo, na Casa de Deus, pastoreando duas congregações em Tamoios e dando assistência eventualmente em algumas Igrejas cujos pastores são ligados ao Conselho Pastoral do 2° Distrito de Cabo Frio, fui denominado como fanático.  Ao chegar a minha residência na calada da noite, após muito refletir, cheguei à conclusão de que em tempos como o nosso, é fácil alguém ser criticado e parecer fanático, se mantém um firme compromisso com a Obra de Deus no pastoreio das ovelhas de Jesus e convicção sobre a verdade e certeza de que sua esperança procede do céu.
Nenhum sacerdote pode ser fiel ao seu chamado ministerialmente, sem que o mundo lhe atribua à alcunha de fanático. Mas o pastor que verdadeiramente foi escolhido pelo Sumo Pastor, deve suportar este titulo. Representa uma marca de Honra, embora sua intenção seja envergonhar. Fico a imaginar, as ofensas recebidas pelos patriarcas da Igreja primitiva, pelos reformadores protestantes, pelos avivalistas pentecostais, pelo apóstolo da Região dos Lagos, Enock Alberto Silva apascentando 17 mil ovelhas de Rio Douro em São Gonçalo até Cordeiro na Serra Fluminense.
Sim! Os antigos pastores como desbravadores do evangelho sem nenhum recurso material, contando apenas com a Graça de Deus, eram homens fanáticos em sua época. E foi bom para o mundo, para o Brasil e para a Região dos Lagos eles terem sido assim. Estavam dispostos a morrer por amor á Cristo, mas não comprometeram a verdade do Evangelho. Esses homens, através de sua inabalável determinação, motivados por fé viva, venceram em épocas de severas provações, durante as quais eles ergueram sua bandeira em nome de Cristo. Existe hoje a carência de homens que o mundo chame de ‘fanáticos’, tais como Lutero, Gunnar Vingren, John Wesley, Moody, Paulo Leivas Macalão, que buscavam a santidade como sacerdotes do Antigo Testamento e os pastores do Novo Testamento. No Antigo Testamento os sacerdotes vestiam uma coroa sagrada feita de ouro puro, e nela havia uma inscrição que dizia: “Santidade ao Senhor”  (Êxodo 39:30).
Que possamos cumprir a chamada vocacional mais sublime do mundo, mesmo recebendo dos inimigos do Evangelho, o titulo de “Fanático”, de maneira irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo.

BARUCK HÁ SHEM! Sergio Cunha é Jornalista, e Presidente do CONPLET- Conselho de Pastores e Lideres Evangélicos de Tamoios.

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